As galerias do Palácio das Artes recebem um extenso e raro acervo de obras de Maurits Cornelis Escher, artista reconhecido pela criação de imagens mágicas, que exploram espaço, tempo e perspectiva de maneira inusitada.
Na exposição o visitante pode experimentar os efeitos óticos, distorções e as incríveis sensações que as obras de Escher conseguem transmitir. Nas raras gravuras originais, podemos analisar as duas diferentes formas de trabalho que ele utilizava: a xilogravura e litogravura.
Como conectar o trabalho de Escher com o mundo da moda?
O artista brinca com diferentes perspectivas que podem deixar o expectador confuso no primeiro instante. Ele mostra diversas vezes a história do preto/branco, o yin/yang, o bem/mal.
Esse é o momento em que o mundo passa, uma desconfiança de quem faz parte do bem ou do mal, e esse sentimento reflete na moda. Uma outra tendência seria a de maior liberdade na hora da criação, peças que podem ser transformadas em outras e estampas gráficas que brincassem que a ilusão de ótica.
Grafiteiros e ilustradores foram a grande aposta para a coleção de Primavera/Verão 2014 da marca italiana PRADA. Diversos artistas foram convidados a criar desenhos, transformados em estampas, que mostrassem a nova face da mulher e o seu papel no mundo.
Meias esportivas modernizaram os looks dando um resultado final super colorido e descontraído.
Se formos analisar o desfile tendo como base uma das 5 fontes de inspiração de Alain Soral, o desfile da PRADA pode ser classificado como "Sociô" pois fala sobre a nova realidade do papel da mulher no mundo e da nova forma de expressão artística que é o grafite.
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